Porto Alegre, 7 de novembro de 2022 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. As preocupações com a demanda chinesa, em meio às restrições impostas pela política de covid zero, garantiram o movimento de realização de lucros, após os contratos subirem mais de 4% na semana passada.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.591.127 toneladas na semana encerrada no dia 3 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava 2 milhões de toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.586.228 toneladas.
As atenções estão voltadas também para o relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quarta-feira, 9.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,324 bilhões de bushels em 2022/23. Em outubro, a previsão ficou em 4,313 bilhões de bushels. Para os estoques finais, o mercado indica número de 215 milhões para a temporada 2022/23. Em outubro, a previsão do USDA era de 200 milhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 100,9 milhões de toneladas, contra 100,5 milhões estimados em outubro. Para 2021/22, a aposta é de estoques se mantendo em 92,4 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 12,00 centavos ou 0,82% a US$ 14,50 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 14,58 por bushel, com perda de 11,00 centavos de dólar ou 0,74%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,40 ou 0,33% a US$ 419,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 76,33 centavos de dólar, com perda de 0,84 centavo ou 1,08%.