Preços de frango reagem no atacado com demanda mais aquecida e bom movimento na exportação

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frango

Porto Alegre, 16 de setembro de 2022 – O mercado brasileiro de frango teve uma semana de preços estáveis para o quilo vivo e de cotações mais altas para os principais cortes negociados no atacado e na distribuição. A alta observada decorre do cenário de cotações mais firmes para a carne bovina, levando o consumidor a optar por proteínas mais acessíveis, caso do frango.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, outro ponto favorável ao desempenho do setor ao longo da semana leva em conta as exportações, que segundo ele, seguem em ótimo nível, com o Brasil caminhando em direção a um recorde histórico.

Porto outro lado, o analisa ressalta que os custos de nutrição animal permanecem acentuados e trazem preocupação para o último trimestre do ano, em razão da alta nos preços do milho e do farelo de soja, especialmente em estados mais distantes dos pontos de concentração de grande oferta, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Iglesias também explica que tal condição contribui para reduzir as margens de lucratividade dos produtores.

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 266,407 milhões em setembro (6 dias úteis), com média diária de US$ 44,401 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 131,867 mil toneladas, com média diária de 21,978 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.020,30.

relação a setembro de 2021, houve alta de 39% no valor médio diário, ganho de 18,8% na quantidade média diária e avanço de 17% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior

De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram algumas alterações durante a semana. O preço do quilo do peito recuou de R$ 10,40 para R$ 10,35, o quilo da coxa aumentou de R$ 7,30 para R$ 7,50 e o quilo da asa teve elevação de R$ 10,55 para R$ 10,70. Na distribuição, o preço do quilo do peito abaixou de R$ 10,60 para R$ 10,55, o quilo da coxa avançou de R$ 7,50 para R$ 7,75 e o quilo da asa teve ganhos de R$ 10,75 para R$ 10,90.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também registrou oscilações. No atacado, o preço do quilo do peito recuou de R$ 10,50 para R$ 10,45, o quilo da coxa aumentou de R$ 7,40 para R$ 7,60 e o quilo da asa de R$ 10,65 para R$ 10,80. Na distribuição, o preço do quilo do peito diminuiu de R$ 10,70 para 10,65, o quilo da coxa teve elevação de R$ 7,60 para R$ 7,85 e o quilo da asa de R$ 10,85 para R$ 11,00.

O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 6,60. Em São Paulo o quilo se manteve em R$ 5,80.

Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 5,00. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 5,60. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo prosseguiu em R$ 5,70.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 6,35. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 6,45. No Distrito Federal o quilo vivo se manteve em R$ 6,40.

Em Pernambuco, o quilo vivo permaneceu em R$ 6,00. No Ceará a cotação do quilo prosseguiu em R$ 5,90 e, no Pará, o quilo vivo se manteve em R$ 6,20.

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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