Porto Alegre, 12 de setembro de 2022 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços acentuadamente mais altos. O mercado se recuperou das perdas registradas mais cedo, repercutindo os números do relatório de oferta e demanda de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA0, indicando um corte na estimativa da safra norte-americana e mundial em 2022/23.
Os Estados Unidos deverão colher 13,944 bilhões de bushels na temporada 2022/23, abaixo da estimativa do mercado, que previa uma produção de 14,077 bilhões de bushels, e aquém dos 14,359 bilhões de bushels indicados no relatório de agosto. A produtividade média em 2022/23 deve atingir 172,5 bushels por acres, abaixo dos 175,4 bushels por acre indicados em agosto e acima dos 172,4 bushels previstos pelo mercado.
A área a ser plantada deve ficar em 88,6 milhões de acres, abaixo dos 89,8 milhões de acres indicados no mês passado. A área a ser colhida foi prevista em 80,8 milhões de acres, ante os 81,8 milhões de acres de agosto.
Os estoques finais de passagem da safra 2022/23 foram estimados em 1,219 bilhão de bushels, acima dos 1,180 bilhão de bushels previstos pelo mercado, contra 1,388 bilhão em agosto.
A safra global 2022/23 foi projetada em 1.172,58 milhão de toneladas, ante 1.179,61 milhão em agosto. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2022/23 em 304,53 milhões de toneladas, acima dos 301,8 milhões de toneladas previstos pelo mercado e das 306,68 milhões de toneladas indicadas em agosto.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 6,96 por bushel, ganho de 11,00 centavos de dólar, ou 1,6%, em relação ao fechamento anterior. A posição março fechou a sessão a US$ 6,99 3/4 por bushel, alta de 10,25 centavos, ou 1,48% em relação ao fechamento anterior.
Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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