São Paulo, 6 de setembro de 2022 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O cenário fundamental indicando ampla oferta e menor demanda pressionou as cotações.
Para completar o quadro negativo aos preços, o incentivo anunciado pelo governo argentino para ampliar as vendas daquele país adiciou pressão sobre os contratos. O governo definiu um câmbio específico e mais remunerador para a soja e a perspectiva de aumento consistente nos embarques argentinos.
A perspectiva é de safra cheia nos Estados Unidos. A colheita inicia nos próximos dias e o sentimento é positivo. Além disso, as sinalizações iniciais são de aumento nas áreas a serem plantadas no Brasil e na Argentina.
Esse quadro de maior oferta encontra um cenário de temor pela demanda chinesa. Sinais de desaquecimento da economia do país asiático trazem preocupação ao mercado. A maior aversão ao risco no financeiro também tem sido fator a mais de pressão sobre as commodities.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 21,75 centavos ou 1,53% a US$ 13,98 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,03 3/4 por bushel, com perda de 21,50 centavos de dólar ou 1,5%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 10,90 ou 2,6% a US$ 406,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 63,28 centavos de dólar, com perda de 2,97 centavos ou 4,48%.
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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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