Soja cai mais de 2% em Chicago por preocupação com demanda chinesa e clima favorável nos EUA

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     São Paulo, 16 de agosto de 2022 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte baixa. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos e a preocupação com a demanda chinesa, em meio a dados negativos de desempenho daquela economia, pressionam as cotações.

     O clima de aversão ao risco no financeiro está pressionando as commodities. O petróleo cai mais de 2% e puxa outros produtos para o território negativo. No caso da soja, pesam ainda mais as preocupações com a economia chinesa, já que o país asiático é o maior comprador mundial da oleaginosa.

     O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 14 de agosto, 58% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 58%), 30% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 59%, 30% e 11%,

respectivamente.

     Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 39,75 centavos de dólar por bushel ou 2,66% a US$ 14,54 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,81 por bushel, com perda de 31,25 centavos ou 2,21%.

     Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 16,30 ou 3,6% a US$ 435,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 67,84 centavos de dólar, com baixa de 1,10 centavo ou 1,59%.

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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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