Balança tem superávit de US$ 1,236 bi na 1a semana de agosto

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     Porto Alegre, 8 de agosto de 2022 – Até a 1º Semana de Agosto/2022, comparado a Agosto/2021, as exportações cresceram 17,1% e somaram US$ 7,24 bilhões. As importações cresceram 35,2% e totalizaram US$ 6,01 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,236 bilhões, com queda de -29,0%, e a corrente de comércio aumentou 24,7%, alcançando US$ 13,25 bilhões.

No acumulado Janeiro até 1º Semana de Agosto/2022, em comparação a Janeiro/Agosto 2021, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 201,49 bilhões. As importações cresceram 30,5% e totalizaram US$ 160,37 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 41,13 bilhões , com queda de -12,0%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,7%, atingindo US$ 361,86 bilhões.

Exportação

     Até a 1º Semana de Agosto/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 68,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,81 bilhões; queda de -36,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,35 bilhões e, por fim, crescimento de 34,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,99 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

     A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( 1.217,7%), Milho não moído, exceto milho doce ( 157,6%) e Soja ( 57,7%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 60,0%), Outros minerais em bruto ( 0,0%) e Minérios de cobre e seus concentrados ( 98,0%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (55,5%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (321,6%) e Veículos automóveis de passageiros (181,7%) na Indústria de Transformação.

     Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-15,9%), Madeira em bruto (-37,7%) e Algodão em bruto (-21,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-56,2%), Minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-16,0%) na Indústria Extrativa ; Gorduras e óleos vegetais, soft, bruto, refinado ou fracionado (-64,0%), Recipientes de metal para armazenamento ou transporte (-87,0%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-82,2%) na Indústria de Transformação.

Importações

     Até a 1º Semana de Agosto/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 39,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,13 bilhões; queda de -1,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,25 bilhões e, por fim, crescimento de 38,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,60 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

     O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 42,2%), Trigo e centeio, não moídos ( 67,9%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 84,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (199,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (110,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 68,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (130,9%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) ( 57,3%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (89,4%) na Indústria de Transformação.

     Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-75,9%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-32,5%) e Soja (-72,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-99,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-34,1%) e Linhita e turfa (-15,9%) na Indústria Extrativa ; Propano e butano liquefeito (-99,9%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-36,8%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-13,7%) na Indústria de Transformação.

     As informações são do Ministério da Economia.

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     Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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