Porto Alegre, 15 de julho de 2022 – O Produto Interno Bruto (PIB) da China subiu 0,4% no segundo trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB caiu 2,6%. As informações foram divulgadas pelo departamento de estatísticas.
De acordo com a nota do departamento, os principais indicadores econômicos de abril despencaram. Diante de uma nova pressão crescente para baixo, o governo tomou decisões e lançou um pacote de medidas de política pró-estabilidade. A queda dos principais indicadores econômicos diminuiu em maio, a economia em junho registrou uma recuperação estável e a economia no segundo trimestre obteve um crescimento positivo.
Os setores que mais cresceram no segundo trimestre de 2022 foram a indústria primária, que subiu 5%; a secundária cresceu 3,2% e a terciária, 1,8%.
A produção industrial da China subiu 3,9% em junho na comparação com igual período do ano anterior, após a alta de 0,7% registrada em maio, segundo dados divulgados pelo departamento de estatísticas do país. A previsão do mercado era de uma alta de 4,1%.
O valor agregado da mineração aumentou 9,5% em relação ao ano anterior. Já o de manufatura cresceu 2,8%; a produção e distribuição de energia, energia térmica, gás e água cresceu 3,9%.
O valor agregado da indústria de alta tecnologia subiu 9,6%. Os produtos que se destacaram neste período foram os automóveis de energia renovável, que cresceram 111,2%, e os de células de energia solar, que subiram 31,8% em junho em relação ao ano anterior.
As vendas no varejo da China subiram 3,1% em junho na comparação com igual período do ano anterior, revertendo a queda registrada em maio, quando o índice havia caído em 6,7%, segundo dados divulgados pelo departamento nacional de estatísticas.
O mercado previa estabilidade nas vendas no varejo em junho. Os produtos cujas vendas no varejo mais caíram foram os de mercadorias em geral, que subiram 0,1%, e de alimentos, óleo e grãos subiram 9,9%.
As vendas online aumentaram 3,1% e, entre os produtos e serviços vendidos, destacam-se os bens de consumo, que subiram 5,6%. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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