De olho no clima, mercado de café deve ter dia de poucos negócios

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    Porto Alegre, 20 de maio de 2022 – Com Nova York e dólar recuando, o mercado brasileiro de café deverá ter uma sexta de poucos negócios. Os preços deverão seguir pressionados. O clima ainda merece atenção por parte dos negociadores.

    O mercado teve uma quinta-feira um pouco mais movimentada, com interesse de venda mais pronunciado apesar do recuo nos preços, que caíram influenciados pela desvalorização do dólar e da volatilidade na Bolsa de Nova York. Apesar disso, foram efetivados alguns negócios, porém envolvendo volumes pequenos.

     No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.250,00 (compra) a R$ 1.290,00 (venda), ante R$ 1.260,00 a R$ 1.300,00. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.255,00/1.300,00 a saca, contra R$ 1.270,00/1.310,00.

     Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 1.080,00/1.110,00 a saca, contra R$ 1.110,00/1.140,00 do dia anterior. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 745,00/770,00 a saca, contra R$ 755,00/775,00 a saca.

NOVA YORK

* Os contratos com entrega em julho registram baixa de 0,89% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 216,75 centavos de dólar por libra-peso.

* O mercado devolve parte dos ganhos obtidos na última sessão, ainda monitorando os efeitos do frio sobre as regiões cafeeiras do Brasil.

* Há ainda risco de geadas pontuais previstas para amanhã em áreas desde o sul do Paraná até o sul de Minas Gerais.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,12% a R$ 4,911. O Dollar Index registra alta de 0,21% a 102,94 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram firmes. Xangai, +1,6%; Tóquio, +1,27%.

* As principais bolsas na Europa registram índices mais altos. Londres, +1,96%, Paris, +2,15% e Frankfurt, +1,7%.

* O petróleo opera em alta. Junho do WTI em NY: US$ 112,58 o barril (+0,32%).

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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