Preços do frango se mantém, mesmo com demanda aquecida no Brasil

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     Porto Alegre, 6 de maio de 2022 – O mercado brasileiro de frango registrou mais uma semana marcada por demanda aquecida e por preços sustentados, tanto no quilo vivo quanto nos cortes negociados no atacado e na distribuição.

     Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios sinaliza a possibilidade de ajustes nos preços no curto prazo, tanto no quilo vivo quanto nos cortes, em meio à perspectiva de boa reposição ao longo da cadeia produtiva na primeira quinzena do mês.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango se mantiveram ao longo da semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,25, o quilo da coxa em R$ 8,00 e o quilo da asa em R$ 10,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 10,50, o quilo da coxa em R$ 8,20 e o quilo da asa em R$ 10,80.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de estabilidade nos preços durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,35, o quilo da coxa em R$ 8,10 e o quilo da asa de em R$ 10,70. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,60, o quilo da coxa em R$ 8,30 e o quilo da asa em R$ 10,90.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 749,633 milhões em abril (19 dias úteis), com média diária de US$ 39,454 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 387,180 mil toneladas, com média diária de 20,377 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.936,10.

     Em relação a abril de 2021, houve alta de 44,1% no valor médio diário, ganho de 12,4% na quantidade média diária e avanço de 28,2% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 6,30. Em São Paulo o quilo permaneceu em R$ 6,50.

     Na integração catarinense a cotação do frango prosseguiu em R$ 5,00. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 5,80. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo se manteve em R$ 6,00.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 6,15. Em Goiás o quilo vivo permaneceu em R$ 6,20. No Distrito Federal o quilo vivo prosseguiu em R$ 6,20.

     Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 6,50. No Ceará a cotação do quilo se manteve em R$ 5,60 e, no Pará, o quilo vivo seguiu em R$ 6,50.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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