Porto Alegre, 22 de abril de 2022 – O ritmo dos negócios deve seguir lento no mercado brasileiro de café nesta sexta, pós feriado e que precede o final de semana. Os preços devem seguir perto da estabilidade, em meio à boa alta do dólar e á queda dos contratos futuros em Nova York.
O mercado registrou preços mais baixos na quarta-feira. As cotações foram pressionadas pela baixa do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) combinada com a desvalorização do dólar. A maior parte dos produtores se afastou das negociações com esse cenário e as atenções estão na colheita. O comprador segue cauteloso e apostando em novas baixas.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.195,00 (compra) a R$ 1.240,00 (venda) a saca, contra R$ 1.235,00 (compra) a R$ 1.270,00 (venda) do dia anterior. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.200/1.240,00 a saca, no comparativo com R$ 1.240,00/1.270,00 de ontem.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 1.080,00/1.110,00 a saca, contra R$ 1.095,00/1.110,00 anteriormente. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 825,00/835,00 a saca, estável.
NOVA YORK
* Os contratos com entrega em julho registram baixa de 0,28% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 227,45 centavos de dólar por libra-peso.
* O mercado realiza parte dos bons lucros obtidos na última sessão, acompanhando também o declínio nos preços do petróleo.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra alta de 1,66% a R$ 4,695. O Dollar Index registra alta de 0,27% a 100,85 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, +0,23%. Tóquio, -1,63%.
* As principais bolsas na Europa registram índices fracos. Londres, -0,85%; Paris, -1,6% e Frankfurt, -1,76%.
* O petróleo opera em baixa. Junho do WTI em NY: US$ 102,37 o barril (-1,36%).
AGENDA
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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