Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2022 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços acentuadamente mais altos. O mercado refletiu os números do relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Não houve mudanças nos números relativos à safra norte-americana, mas o Departamento reduziu a estimativa de produção e de estoques finais de passagem da safra global 2021/22, bem com a estimativa de safra do Brasil.
Os estoques finais de passagem norte-americanos da safra 2021/22 foram estimados em 1,540 bilhão de bushels, sem alterações ante em janeiro, à frente dos 1,515 bilhão de bushels previstos pelo mercado.
Os Estados Unidos deverão colher 15,115 bilhões de bushels na temporada 2021/22, sem mudanças frente ao mês passado. A produtividade média em 2021/22 deve ficar em 177 bushels por acre, sem mudanças ante janeiro.
O USDA reduziu os estoques finais da safra mundial 2021/22 de 303,07 milhões de toneladas para 302,22 milhões de toneladas, enquanto o mercado previa volumes de 300,3 milhões de toneladas. A safra global 2021/22 foi projetada em 1.205,35 milhão de toneladas, ante as 1.206,96 milhão de toneladas indicadas em janeiro. A estimativa de safra brasileira foi reduzida de 115 milhões de toneladas para 114 milhões de toneladas, enquanto o mercado estimava uma safra de 113 milhões de toneladas.
Os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,46 3/4 por bushel, ganho de 14,50 centavos de dólar, ou 2,29%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2022 fechou a sessão a US$ 6,46 por bushel, alta de 12,00 centavos, ou 1,89% em relação ao fechamento anterior.
Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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