Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2022 – A avicultura brasileira voltou a mostrar sinais de força na exportação em janeiro. Em âmbito interno, porém, a primeira semana de fevereiro foi marcada por preços de estáveis a mais baixos para o quilo vivo.
Para o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pouco espaço para reajustes no curto prazo, mesmo com o cenário de forte preocupação com a alta nos custos de produção, puxada pelo milho e o farelo de soja.
De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram variações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O preço do quilo do peito baixou de R$ 7,40 para R$ 7,20, o quilo da coxa seguiu em R$ 6,10 e o quilo da asa subiu de R$ 9,00 para R$ 9,25. Na distribuição, o preço do quilo do peito recuou de R$ 7,50 para R$ 7,40, o quilo da coxa permaneceu em R$ 6,30. Já o quilo da asa avançou de R$ 9,20 para R$ 9,50.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também preços modificados durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito caiu de R$ 7,50 para R$ 7,30 e o quilo da coxa seguiu em R$ 6,20. O quilo da asa passou de R$ 9,10 para R$ 9,35. Na distribuição, o preço do quilo do peito mudou de R$ 7,60 para R$ 7,50 e o quilo da coxa continuou em R$ 6,40. O quilo da asa subiu de R$ 9,30 para R$ 9,60.
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 545,106 milhões em janeiro (21 dias úteis), com média diária de US$ 25,957 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 317,727 mil toneladas, com média diária de 15,129 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.715,60.
Na comparação com janeiro de 2021, houve alta de 32,63% no valor médio diário, ganho de 12,62% na quantidade média diária e avanço de 17,76% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 4,70. Em São Paulo o quilo continuou em R$ 4,90.
Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 4,10. No oeste do Paraná o preço se manteve em R$ 5,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo prosseguiu em R$ 4,80.
No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango continuou em R$ 4,60. Em Goiás o quilo vivo seguiu em R$ 4,80. No Distrito Federal o quilo vivo permaneceu em R$ 4,70.
Em Pernambuco, o quilo vivo caiu de R$ 6,00 para R$ 4,80. No Ceará a cotação do quilo retrocedeu de R$ 6,00 para R$ 4,50 e, no Pará, o quilo vivo mudou de R$ 6,10 para R$ 4,80.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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