Preços fracos para milho predominam no Brasil com maior oferta

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     Porto Alegre, 05 de novembro de 2021 – O mercado brasileiro de milho teve uma semana calma nos negócios, ainda mais com o feriado da terça-feira. E predominaram preços fracos, de estáveis a mais baixos no comparativo com a semana anterior, salvo uma ou outra exceção.

     Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve maior volume de oferta ao longo dos últimos dias. “A consequência está na queda dos preços em determinados estados, com destaque para o movimento no Mato Grosso. A intenção de momento é liberar espaço nos armazéns para as safras do primeiro semestre. Os consumidores conseguem um posicionamento confortável em seus estoques e tendem a exercer maior pressão sobre o mercado”, comenta.

     No balanço dos últimos sete dias, entre a quinta-feira (28 de outubro) e esta quinta-feira (04 de novembro), o milho em Campinas/CIF na venda avançou de R$ 87,50 para R$ 88,00 a saca, alta de 0,6%, mas foi uma exceção. Na região Mogiana paulista, o cereal na venda permaneceu em R$ 84,00 a saca.

      Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço permaneceu em R$ 89,00 a saca. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação passou de 78,00 a saca para R$ 75,00 (-3,8%). Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor caiu de R$ 92,00 para R$ 91,00 a saca, queda de 1,1%.

     Em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação se manteve em R$ 87,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o mercado passou de R$ 83,00 para R$ 81,00, baixa de 2,4%.

EXPORTAÇÕES

    As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 391,973 milhões em outubro (20 dias úteis), com média diária de US$ 19,598 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 1,797 milhão de toneladas, com média de 89,851 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 218,10.

    Em relação a outubro de 2020, houve baixa de 53,03% no valor médio diário da exportação, queda de 64,09% na quantidade média diária exportada e valorização de 30,77% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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