Os preços voltaram a disparar diante das preocupações com o clima extremamente frio esta semana sobre as regiões produtoras de café do Brasil. Uma massa de ar frio derruba as temperaturas, e com a apreensão com a possibilidade de geadas ou de prejuízos com o frio, fundos e especuladores adotaram uma postura mais compradora.
As previsões indicam maior risco somente para áreas do Paraná e do sul de São Paulo, sem maiores perigos de geadas sobre a principal região produtora de café do Brasil, que envolve a mogiana paulista mais o sul e cerrado de Minas Gerais. Ainda assim, é natural a proteção climática, até porque essa deve ser a massa de ar polar do inverno com o maior potencial de problemas, salvo mudanças adiante.
As cotações subiram e romperam a importante linha de US$ 1,60 a libra-peso, acelerando o movimento comprador com a superação de resistências.
Os contratos com entrega em julho/2021 fecharam o dia a 162,25 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 5,00 centavos, ou de 3,2%. A posição setembro/2021 fechou a 162,70 centavos, alta de 4,90 centavos, ou de 3,1%.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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