PIB do Reino Unido deve recuperar-se para níveis pré-covid em 2021

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     Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2021 – “Os programas de vacinação contra covid-19 estão em andamento em vários países, incluindo o Reino Unido, o que melhorou as perspectivas econômicas”, diz o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). “Espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido tenha aumentado um pouco no quarto trimestre de 2020, para um nível cerca de 8% menor do que no quarto trimestre de 2019. Isso é materialmente mais forte do que o esperado no relatório de novembro”.

      Segundo do o banco, o impacto das atuais restrições não deve ser tão severo quanto no segundo trimestre de 2020. Por outro lado, houve um aumento de casos, incluindo de novas cepas, e a reimposição de contenções. No primeiro trimestre de 2021, o PIB deverá cair cerca de 4% em contraste com as expectativas de um aumento no relatório de novembro.

     “Projeta-se que o PIB se recupere rapidamente em direção aos níveis pré-covid-19 ao longo de 2021, já que o programa de vacinação levará a um alívio das restrições”, ainda que as perspectivas para a economia “permaneçam incomumente incertas”, e dependem da evolução da pandemia.

     O BoE citou ainda que o Reino Unido e a União Europeia (UE) anunciaram um acordo comercial do Brexit.

      Com relação aos preços, eles seguem fracos devido à pandemia, e devem acelerar para a meta de 2% na primavera local, à medida que a redução do imposto sobre valor agregado (IVA) para certos serviços chega ao fim e dada a evolução dos preços da energia. A inflação deve alcançar a meta no segundo e terceiro anos do período de previsão, diz o BoE.

     “O MPC continuará monitorando a situação de perto. Se as perspectivas para a inflação se enfraquecerem, o Comitê estará pronto para tomar as medidas adicionais necessárias para cumprir sua missão”, diz o banco. “O Comitê não pretende apertar a política monetária pelo menos até que haja evidências claras de que avanços significativos estão sendo feitos na eliminação da capacidade ociosa e no cumprimento sustentável da meta de inflação de 2%”. Com informações da Agência CMA.

     Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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