Mercado de milho retoma preços firmes, com menor fixação de venda

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     Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2021 – O mercado brasileiro de milho deve operar com preços firmes nesta terça-feira, com uma menor fixação de venda por parte dos produtores. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago embolsa lucros e opera no território negativo.

     Ontem (1), o mercado brasileiro de milho manteve cotações firmes nesta segunda-feira, sem grandes alterações. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado inicia a semana apresentando uma menor fixação de oferta.

     O movimento de alta na B3 e na Bolsa de Chicago afastou os produtores das negociações, indicou Iglesias. “O volume de chuvas em diversas regiões do país prejudica a evolução do trabalho de campo. Com o avanço da colheita da soja é aguardado um encarecimento do custo do frete”, diz Iglesias, o que sustenta as cotações.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 83,50/87,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 83,50/87,00 a saca.

    No Paraná, a cotação ficou em R$ 78,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 80,00/82,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 81,50/83,50 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 85,00/86,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 79,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,50 – R$ 76,50 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/75,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos do milho com vencimento em março operam com baixa de 3,75 centavos, ou 0,68%, neste momento, cotados a US$ 5,45 1/2 por bushel.

* O mercado realiza parte dos lucros acumulados nas últimas sessões. A firmeza do dólar frente a outras moedas abre espaço para a correção. De qualquer forma, a boa demanda pelo produto norte-americano mantém os preços no melhor patamar em mais de 7 anos.

* Ontem (1), os contratos de milho com entrega em março/21 fecharam a US$ 5,49 1/4, alta de 2,25 centavos de dólar, ou 0,41%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,73% a R$ 5,4080.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram com alta. Xangai, +0,81%. Tóquio, +0,97%.

* As principais bolsas na Europa operam com ganhos. Paris, +1,60%; Frankfurt, +1,11%; e Londres, +0,47%.

* O petróleo opera com bons ganhos. Março do WTI em NY: US$ 54,84 o barril (+2,40%).

* O Dollar Index registra alta de 0,13%, a 91,10 pontos.

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (3/02)

– Eurozona:  A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de janeiro será publicada às 7h pela Eurostat.

– Eurozona:  O índice de preços ao produtor de dezembro será publicado às 7h pela Eurostat.

– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (4/02)

– Reino Unido:  A decisão de política monetária será publicada às 9h pelo Banco da Inglaterra.

– Reino Unido:  O Relatório de Inflação, documento trimestral com projeções para a economia, será publicado às 9h pelo Banco da Inglaterra.

– Dados de exportação, vendas e produção de máquinas agrícolas em janeiro – Anfavea, a partir das 10hs.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (5/02)

– IGP-DI de janeiro – FGV, às 8hs.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a janeiro serão publicados às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.

– EUA: O resultado da balança comercial de dezembro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Comércio.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Evolução da colheita de soja no Brasil – SAFRAS, no final da tarde.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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