Milho teve poucas mudanças nos preços e atenções para dólar e clima

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     Porto Alegre, 22 de maio de 2020 – O mercado brasileiro de milho teve uma semana marcada por poucas alterações nos preços, na maior parte das praças de comercialização. O ritmo dos negócios foi lento e as atenções estiveram voltadas para o dólar e para o clima, com chegada de chuvas com uma frente fria, seguida de queda nas temperaturas, o que preocupação em relação à safrinha.

     A volatilidade no câmbio, com subidas e descidas, mexe com as cotações nos portos e acaba afetando o mercado de milho. A moeda americana segue em patamares elevados, trazendo competitividade às exportações brasileiras.

     No clima, a frente fria trouxe chuvas atenuando o cenário de estiagem em regiões produtoras da safrinha. As precipitações chegaram nesta sexta-feira. Algumas áreas do Paraná e Mato Grosso do Sul, por exemplo, receberam chuvas. Como destaca o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, as preocupações agora estão em torno do frio e risco de geadas no final de semana e começo da próxima semana.

     No Porto de Santos, o preço ficou nesta quinta-feira entre R$ 48,00 e R$ 50,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço entre R$ 47,00 e R$ 49,00 a saca.

     Nesta quinta-feira, no Paraná, a cotação ficou em R$ 47,00/48,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 51,50/52,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 53,00/54,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, quinta-feira com preço ficando em R$ 48,50/49,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 45,50/47,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 41,00 – R$ 43,50 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 36,00/38,00 a saca em Rondonópolis.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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