Não-Me-Toque, 5 de março de 2020 – Até o momento, os efeitos do surto de coronavírus trouxeram um impacto mínimo nos negócios da Bayer. O presidente da Divisão Agrícola da Bayer para a América Latina, Rodrigo Santos, disse ontem (4), em Não-Me-Toque (RS), durante a Expodireto, que, por algumas semanas, alguns sites de produção na China foram impactados pela paralisação logística e o fechamento de portos. A companhia, entretanto, conseguiu estabilizar o ritmo de produção, que foi alocado e compensado pelas unidades de outros países.
O executivo disse que a Bayer está acompanhando a questão da doença na China e fora dela também diariamente, mas é difícil avaliar quais serão os efeitos dela no médio prazo. “Se a questão seguir mais controlada, como parece que está agora, com a reabertura dos portos chineses, os impactos não deverão ser tão significativos”, analisa.
Ele lembra que há outras questões preocupando também, como a peste suína africana na China, a questão do governo argentino com a retenção das exportações de soja. “O que estamos fazendo é orientar o produtor para que ele possa buscar meios de se proteger frente ao risco, como fazer um seguro agrícola, ou antecipar a comercialização de sua safra”, sinaliza.
Para Santos, a questão do coronavírus ainda é marcada por muitas perguntas e poucas respostas, e tem de ser acompanhada de perto, pois seus efeitos maiores ainda são desconhecidos.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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