Adido do USDA estima safra de café brasileira recorde em 2020/21: 67,9 mi sacas

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     Porto Alegre, 28 de maio de 2020 – O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Brasil apontou que a safra brasileira de café 2020/21 (julho/junho), que está em colheita, deverá atingir o recorde de 67,9 milhões de sacas de 60 quilos, com aumento de 14,5% contra a safra de 2019/20, indicada em 59,3 milhões de sacas.

     O adido elevou a estimativa da safra 2019/20 em relação ao relatório anterior do USDA, que indicava produção de 58 milhões de sacas.

     Segundo o relatório, o recorde se deve principalmente às boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras. Também se deve à safra de arábica que está no ano de ciclo alto produtivo dentro da bienalidade cafeeira, que alterna anos de maior carga e produção com anos de menor carga. A safra recorde anterior foi em 2018/19, quando o país colheu 64,8 milhões de sacas, segundo o adido, também em temporada de alto ciclo produtivo.

     A safra de arábica do Brasil em 2020/21 está estimada em 47,8 milhões de sacas, 16,6% a mais que em 2019/20 (41 milhões de sacas). Já a safra de robusta (conilon) 2020/21 é colocada pelo adido do USDA em 20,1 milhões de sacas, aumento de 9,8% contra 2019/20 (18,3 milhões de sacas).

     O adido prevê exportações totais de 41,024 milhões de sacas em 2020/21 (julho/junho), com elevação de 12% sobre 2019/20, quando os embarques foram indicados em 36,624 milhões de sacas.

     O consumo interno brasileiro, segundo o adido do USDA, deverá ficar em 23,530 milhões de sacas em 2020/21, mesmo volume de 2019/20.

     Os estoques finais de café do Brasil em 2020/21 deverão ficar em 4,786 milhões de sacas em 2020/21, contra 1,373 milhão de sacas em 2019/20.

     As informações partem do adido do USDA.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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