Mercado de arroz vive momento de expectativa, com possíveis reajustes de preços

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Crédito Fagner Almeida Federarroz Divulgação

Porto Alegre, 27 de setembro de 2024 – No cenário atual, o mercado de arroz vive um momento de expectativa, com possíveis reajustes de preços previstos para a virada de outubro, impulsionados pelas necessidades de reposição do varejo. A constatação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira. “No entanto, persistem os impasses entre os elos da cadeia produtiva, impedindo ajustes nos preços pagos ao produtor”, lembra.

Estados como Paraná, Tocantins e Mato Grosso já registram pedidas entre R$ 150,00 e R$ 160,00 por saca de 60 kg do arroz padrão indústria.

A semeadura da nova safra no Rio Grande do Sul avança lentamente, atingindo cerca de 8,19% da área total estimada, com a região da Fronteira Oeste apresentando o melhor desempenho, com 26,67% da área já semeada, conforme apontado pelo Irga.

Contudo, desafios climáticos, como as chuvas intensas, estão dificultando o progresso, principalmente em áreas que não utilizam o sistema pré-germinado. Regiões que adotam esse sistema, ainda segundo informações do Irga, como a Quarta Colônia, seguem semeaduras sem maiores impactos.

“A rápida implantação das lavouras se torna essencial para garantir a produtividade diante das adversidades climáticas e das incertezas atuais”, pondera Oliveira. “O clima permanece como um fator determinante, influenciando diretamente a evolução das safras e a competitividade do mercado”, ressalta.

Assim, o mercado de arroz segue em um cenário de desafios, “tanto no campo quanto na comercialização, com foco na adaptação às condições climáticas e na busca por equilíbrio entre oferta e demanda”, comenta o analista.

A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou a quinta-feira (26) cotada a R$ 119,13, alta de 0,62% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia um recuo de 0,05%. E ainda um aumento de 17,34% quando comparado ao mesmo período de 2023.

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Rodrigo Ramos/ Agência Safras News

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