Índice de Preços ao Produtor é de 0,94% em outubro

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IBGE

São Paulo, 28 de novembro de 2024 – Em outubro de 2024, os preços da indústria variaram 0,94% frente a setembro de 2024, nono resultado positivo seguido. Nessa comparação, 15 das 24 atividades industriais tiveram aumento de preços. O acumulado no ano foi de 6,46%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 5,89%. Em outubro de 2023, o IPP havia sido 1,07%.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.

Em outubro de 2024, os preços da indústria variaram 0,94% frente a setembro de 2024. 15 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior. Em comparação, 17 atividades haviam apresentado maiores preços médios em setembro em relação ao mês anterior.

As quatro variações mais intensas foram em indústrias extrativas (7,84%), impressão (2,56%), madeira (2,42%) e metalurgia (2,24%).

Alimentos foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação entre os preços de outubro e setembro. A atividade foi responsável por 0,46 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 0,94% da indústria geral. Ainda nesse quesito, outras atividades que também sobressaíram foram indústrias extrativas, com 0,34 p.p. de influência, metalurgia (0,14 p.p.) e veículos automotores (0,06 p.p.).

O acumulado no ano foi de 6,46% em outubro. A título de comparação, no último ano (2023), a taxa acumulada até o mês de outubro havia sido de -4,47%.

Entre as atividades que, em outubro de 2024, tiveram as maiores variações no acumulado no ano, sobressaíram-se: metalurgia (18,90%); madeira (15,23%); fumo (13,05%); e impressão (11,66%). Os setores com maior influência no resultado agregado foram: alimentos (2,32 p.p.); metalurgia (1,10 p.p.); outros produtos químicos (0,85 p.p.); e papel e celulose (0,33 p.p.).

No acumulado em 12 meses, calculado comparando os preços de outubro de 2024 aos de outubro de 2023, a variação foi de 5,89% neste mês de referência. No mês antecedente (setembro/2024), este mesmo indicador havia registrado taxa de 6,02%.

Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de outubro com o mesmo mês do ano anterior foram: metalurgia (17,68%); madeira (13,12%); impressão (13,08%); e papel e celulose (11,09%). As maiores influências para o resultado vieram dos seguintes setores: alimentos (2,59 p.p.); metalurgia (1,04 p.p.); outros produtos químicos (0,74 p.p.); e refino de petróleo e biocombustíveis (-0,38 p.p.).

Entre as grandes categorias econômicas, o resultado de outubro repercutiu assim: 0,92% de variação em bens de capital (BK); 0,81% em bens intermediários (BI); e 1,14% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 0,68%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 1,23%.

A principal influência veio de bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 55,05% e respondeu por 0,45 p.p. da variação de 0,94% nas indústrias extrativas e de transformação.

Completam a lista, bens de consumo, com influência de 0,42 p.p., e bens de capital com 0,07 p.p. No caso de bens de consumo, a influência observada em outubro se divide em 0,04 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,38 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

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(Safras News)

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