Agronegócio no Brasil é sinônimo de produção de alimento e energia – Conbrasfran

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Gramado, 27 de novembro de 2024 – Participando da Conbrasfran 2024 – Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango, em Gramado (RS), o diretor Presidente da Be8energy S/A, Erasmo Carlos Battisttela, disse que o agronegócio no Brasil é sinônimo de alimento e energia, por conta da forte ligação da cadeia com os biocombustíveis.

Segundo ele, em 2050 haverá uma população maior no planeta que irá precisar de mais alimentos com frango, ovos, leite e que necessitará também de mais transporte e de energia para que eles cheguem até as pessoas. Nesse sentido, o trabalho está em produzir reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

Para Battisttela, há muitas opções hoje para isso, como a eletrificação, a geração de energias renováveis, uso de hidrogênio como fonte de energia para transportes pesados, como caminhões, tratores e máquinas, o Efuel, os combustíveis sintéticos, entre outros.

Battisttela destaca que o Brasil completa 20 anos do Programa de Biodiesel e, recentemente, foi aprovado o projeto de combustível do futuro, que elevará a mistura do biodiesel no diesel de 15% para 20% em 2027, podendo chegar a 25% em 2035. Já o SAF, combustível verde para a aviação, será usado a partir de 2027. Também haverá a introdução de biometano no gás natural e o armazenamento de carbono. “São muitos avanços que o Brasil está empreendendo para um futuro próximo, que começaram lá atrás com o biodiesel”, avalia.

A respeito de um novo projeto que está sendo desenvolvido pela Be8energy S/A, em Passo Fundo (RS), Battisttela destacou que em breve está operando uma unidade para produzir etanol em uma usina flex que poderá receber como matéria-prima trigo, milho e sorgo. “Iremos produzir etanol, DDGs e glúten. A usina terá capacidade de produzir 210 milhões de litros de etanol, 153.200 toneladas de DDGs que servirão de alimento para as cadeias produtivas de frango, suíno, boi e leite. Além disso, produziremos 27 mil toneladas de glúten, atendendo a todo o mercado brasileiro, que hoje é 100% dependente da importação”, conclui.

Arno Baasch – arno@safras.com.br (Safras News)

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